13 de set. de 2010

Eleições 2010: o que pode mudar?


Na falta de Zé das Virgens, surgem novos candidatos a deputado: uns nem tão novos, como Joaci Dourado que começou sua vida política na época da ditadura militar (e não foi do lado da esquerda). Outros, que dão no mesmo, como Felix Mendonça Jr. que, após conquistar votos, vai continuar a fazer o que seu pai sempre fez por nossa região: nada. Alías, tem uma mudança, sim. O cara saiu candidato pelo PDT que é, tradicionalmente, um partido de esquerda, mas que foi vendendo sua legenda e se distanciando de sua história de nacionalismo radical. Isso faz com que Birinha apóie um candidato do partido do vereador Davi, além, é claro, de pedir votos para Wagner e Dilma.

O certo é que de tanta novidade, só uma coisa não muda: não existe opção entre as "grandes" candidaturas. A costura política é feita para que tudo mude para que tudo permaneça como está. As candidaturas que são apresentadas como alternativas não são lá essas novidades. Apresentam alguns avanços parciais e algumas vantagens mínimas, mas reproduzem o essencial do governo de continuidade carlista do novo cabeça branca da Bahia.

Luiz Alberto, Neuza, Pinheiro, Felix Jr (afinal, partido de centro-esquerda, né?)! Onde estiveram quando os professores da rede estadual entraram em greve? Que fizeram para que o governo usasse uma política fascista de segurança em detrimento do desmonte da saúde e da educação? Questionaram os gastos milionários de propaganda do governo e o uso eleitoral de obras de habitação social ou estradas? E as alianças com adversários históricos da classe trabalhadora em nome da governabilidade? E o uso sensacionalista e apelativa de trabalhadores pobres na propaganda oficial?

Precisamos de uma alternativa política e não meramente eleitoral que seja capaz de realizar as transformações populares. E isso só pode ser obra dos trabalhadores e de seu movimento histórico.

Um comentário:

  1. é isso aí...os trabalhadores e oprimidos de forma geral necessitam de mecanismos coletivos pra atuarem dentro da sociedade tendo consciencia crítica e partindo do principio q PATRÃO BONZINHO não existe E Q SOZINHO SE É FRACO e q essa fraqueza não pode ser eterna e q a força dos poderosos da grana não pode nos ludubriar e nos subjugar por toda a vida...

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