A NOTICIA
Nordestinos lideram ranking dos superendividados
Os moradores do Nordeste encabeçam a lista de superendividados brasileiros. De cada cem habitantes da região, pelo menos 13 estão com grandes débitos, segundo o IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta quinta-feira (7).
No Brasil, a média de superendividados está na casa de 9,34%.
O IEF é feito em 3.810 residências de 214 cidades, de todos os Estados brasileiros. Para chegar aos números, o Ipea usa o método da amostragem, ou seja, usa parte da população para tirar conclusões sobre o todo.
Os habitantes do Norte do país aparecem na segunda posição, com 11 superendividados para cada cem pessoas. O Sudeste é o terceiro do ranking (8,47%) e o Centro-Oeste é o quarto (7,72%).
Os moradores da região Sul, por outro lado, aparecem na última posição da lista, com menos de 4% de superendividados.
Tamanho da dívida
A dívida média do consumidor brasileiro ficou em R$ 4.194,97 em março, de acordo com o indicador do Ipea. O montante representa um recuo de 23,3% em relação a fevereiro, quando o brasileiro devia R$ 5.468,57, em média.
Peso da dívida
Em março, 20,6% dos brasileiros tinham até metade do salário mensal comprometida com dívidas, segundo o Ipea. O nível é semelhante ao de fevereiro, quando o índice ficou em 19,9%.
Por outro lado, o estudo mostra que houve aumento do tamanho da dívida entre os superendividados. No mês passado, pelo menos 22% dos brasileiros disseram estar devendo entre uma e duas vezes sua remuneração mensal.
O aumento também foi observado entre os que deviam mais de cinco vezes sua renda mensal. Em fevereiro, eles eram 17,1% da população e agora, em março, 17,7% dos brasileiros se encaixam nessa faixa.
EXTRAÍDO DA COMU "PROFISSÃO PROFESSOR" DO ORKUT
veja agora o COMENTÁRIO DE WILSON na área de comentários
No Brasil, a média de superendividados está na casa de 9,34%.
O IEF é feito em 3.810 residências de 214 cidades, de todos os Estados brasileiros. Para chegar aos números, o Ipea usa o método da amostragem, ou seja, usa parte da população para tirar conclusões sobre o todo.
Os habitantes do Norte do país aparecem na segunda posição, com 11 superendividados para cada cem pessoas. O Sudeste é o terceiro do ranking (8,47%) e o Centro-Oeste é o quarto (7,72%).
Os moradores da região Sul, por outro lado, aparecem na última posição da lista, com menos de 4% de superendividados.
Tamanho da dívida
A dívida média do consumidor brasileiro ficou em R$ 4.194,97 em março, de acordo com o indicador do Ipea. O montante representa um recuo de 23,3% em relação a fevereiro, quando o brasileiro devia R$ 5.468,57, em média.
Peso da dívida
Em março, 20,6% dos brasileiros tinham até metade do salário mensal comprometida com dívidas, segundo o Ipea. O nível é semelhante ao de fevereiro, quando o índice ficou em 19,9%.
Por outro lado, o estudo mostra que houve aumento do tamanho da dívida entre os superendividados. No mês passado, pelo menos 22% dos brasileiros disseram estar devendo entre uma e duas vezes sua remuneração mensal.
O aumento também foi observado entre os que deviam mais de cinco vezes sua renda mensal. Em fevereiro, eles eram 17,1% da população e agora, em março, 17,7% dos brasileiros se encaixam nessa faixa.
EXTRAÍDO DA COMU "PROFISSÃO PROFESSOR" DO ORKUT
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNA VERDADE FOI Wilson Q DISSE:
ResponderExcluirUma noticia fala de toda uma regiao, 7 estados.
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Outra fala de 2 estados.
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Nao ha' nenhum conflito, nenhuma incoerencia entre as duas.
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Um dado importante: quem compra casa propria financiada assume uma divida centenas de vezes superior a seu rendimento mensal.
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Quem compra automovel financiado assume uma divida dezenas de vezes superior a seus ganhos mensais.
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O credito existe exatamente para permitir a aquisicao mais imediata de bens de mais elevado valor.
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Este era um credito que o mercado oferecia a poucas dezenas de brasileiros ate' o inicio da decada passada, e que, com a ascensao de dezenas de milhoes de pessoas, passou a ser oferecido a muito mais gente hoje.
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E' sinal de prosperidade. O sistema de credito somente oferece emprestimo a quem demonstra ter condicoes de pagar. E mais gente hoje tem renda compativel para ter credito aprovado. Por isto aumenta o credito no pais. Por causa da prosperidade de dezenas de milhoes de brasileiros.
Eu mesmo comprei ha' uns 2 meses um computador em 10 vezes sem juros no cartao. Quando perguntei na loja quanto seria se eu pagasse o mesmo computador a vista eles me disseram que o valor seria o mesmo. Tentei argumentar mas nao adiantou: nao dava desconto a vista.
ResponderExcluir.
Entao comprei a prazo. Se eu ganhasse todo o dinheiro da minha vida de uma so' vez eu compraria a vista. Mas como recebo um pouco a cada mes entao comprei a prazo.
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Na verdade o que existe e' um grande preconceito contra a chamada nova classe media. Voce e muitos outros olham de forma preconceituosa para algumas pessoas e supoem que elas estao se endividando acima de sua capacidade, que estao comprando irresponsavelmente. Faz isto apenas com base no fato de que sao pessoas que nao estavam acostumadas ao consumo de bens de maior valor. Nao tinham acesso a credito imobiliario para imoveis de valor mais alto.
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O que aconteceu foi que o numero de pessoas com acesso a credito porque dispoe de renda para contrair emprestimo aumentou muito. Dezenas de milhoes de pessoas ascenderam 'a classe C e hoje podem comprar um imovel para pagar em 20 anos ou compraram um automovel para pagar em 5 ou 6 anos.
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Mas{varios classe medianos) alimentam um grande preconceito contra elas. Acham que sao pessoas por natureza irresponsaveis porque eram pobres. E gente de origem humilde e', para voces, por definicao gente ignorante, que nao sabe consumir.
Essa e' apenas uma face da tensao social gerada pela ascensao socio-economica de um grande contingente de brasileiros. Mais de 30 milhoes de pessoas subiram das classes E e D para a classe C. Prosperaram, melhoraram de vida. Passaram a ganhar em menos de 10 anos duas ou tres vezes mais do que ganhavam no inicio da decada.
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Sao recem chegados ao mundo do consumo e do credito. Antes nao tinham renda para consumir alem do minimo necessario 'a sobrevivencia, e em alguns casos nem isto. Antes nao tinham renda suficiente para contrair emprestimos para aquisicao de bens duraveis e imoveis.
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Os que ja' viviam no mundo do consumo e do credito os olham com desdem e preconceito. Acham que os recem chegados nao sabem consumir e nao sabem equilibrar as contas. Supoem uma ignorancia baseada somente na origem mais humilde dos recem chegados.
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E' tambem uma certa inveja coletiva daqueles que viram em poucos anos sua vida melhorar proporcionalmente mais do que a vida dos que ja' estavam na classe C ou B.
WILSON CONTINUA
Enfim, ainda vamos assistir a muitas cenas de preconceito explicito e inveja da prosperidade alheia. E', infelizmente, uma das consequencias da melhor distribuicao de renda no pais hoje.